Resposta a nossos mais
primitivos instintos e daí derivadas.
Abrigo, alimentação e
segurança, são necessidades primitivas.
Delas sugiram as
necessidades de carinho, atenção, afeto, reconhecimento, poder etc...
Nossas necessidades nos
fazem egoístas, mesquinhos, perversos, nos levam a grandes batalhas, flagrantes
derrotas, nos fazem solitários e maus. O que fazer?
Controlá-las, adequá-las as
diferentes situações que a fazem aflorar muitas vezes com força avassaladora. Esta
é a receita!
Importante se faz que
conheçamos sua força, que admitamos ser ela capaz de nos levar a atitudes extremas
e a partir desta consciência, combatermos o impulso. Agir sob forte emoção é
sempre agir sem o necessário e conveniente bom senso e sem ele, fatalmente
seremos levados ao erro, a ações extremas e danosas.
Se observarmos descobriremos
que discutimos, brigamos, declaramos guerra, matamos e morremos, sempre que uma
ou várias de nossas necessidades estão em risco ou mesmo desatendidas.
Necessidades e sentimentos, em determinados
momentos se mesclam e nos confundem. Nem sempre conseguimos identificar com
clareza se estamos agindo para atender a uma necessidade ou a um sentimento.
Quando percebemos que nossas
necessidades de atenção, afeto, carinho, amor ou mesmo sexo estão desatendidas,
surge o sentimento do ciúme e aí agimos acreditando estarmos por ele motivados
quando na verdade, a origem foi o desatendimento de nossas necessidades. A carência
disparou o sentimento que conhecemos como ciúme.
O controle sobre nossas
necessidades será tanto maior, quanto maior for nossa consciência sobre a
existência delas.
Para melhor controlarmos e administrarmos
nossas necessidades, necessário se faz usarmos a inteligência e o bom senso existentes
em todos nós. O exercício do bom senso, a pratica do ¨contar até dez¨, via de
regra aplaca nossas necessidades nos permitindo uma visão e um raciocínio mais
claro diante das diversas situações.
Quando escrevo, atendo a
minha necessidade de comunicação.
Que Deus nos dê sabedoria
para não nos permitirmos cegar pela força de nossas necessidades.
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