Laços que se criaram por escolhas muitas vezes feitas fora
do plano terreno e aqui se realizam, solidificando-se ou não.
Existem famílias que se
constituem, destinadas a não se solidificarem, são uniões de pouca duração com
a finalidade de ambos os cônjuges resgatarem entre si, pendências de outras
vidas, remanescentes muitas vezes a longo tempo.
Outras se unem, de forma que
inicialmente nos parece inexistir condições para que sejam duradouras e
surpreendentemente o são, por uma vida.
Como saber?
Todos têm comportamentos,
níveis de aceitação, forma de pensar, que são únicos e imutáveis. Podem
evoluir, porém jamais mudarem radicalmente. São traços arraigados no espírito,
formados no decurso de muitas encarnações em circunstancias diversas.
É com base nisto que nossas
escolhas precisam versar. Com o uso do arbítrio, que nos possibilita escolha, sempre
teremos a necessidade de reconhecermos e avaliarmos o comportamento, os traços
não mutáveis do parceiro e a identificação destes traços de caráter e
personalidade é que deverá direcionar nossa escolha.
Partamos sempre do princípio
que ninguém muda ninguém, o que devemos de fato avaliar é se os mais graves
defeitos, comportamentos e nível de aceitação do futuro parceiro, são por nós
suportáveis e aí então firmarmos ou desistirmos desta escolha, sempre no intuito
que a união seja profícua e duradoura, pois dela, via de regra, se originam
frutos.
Isto não quer dizer que não
exista amor, paixão, atração física, sexual etc... Nem que a formação de casais
que originarão famílias, seja uma escolha puramente material e lógica. Quer
mostrar que sempre, em qualquer situação, nossas escolhas é que construirão
nossos destinos.
Quer dizer que não é sábio
começarmos e alimentarmos um relacionamento, que no fundo temos a perfeita
consciência que não dará certo, que existem comportamentos que não conseguimos
suportar, que nos violentam a cada momento.
Como exemplo, o namorado que
bate na parceira e esta, ainda assim, aceita levar esta relação até o
casamento, união esta que trará frutos e no futuro se dissolverá, não sem antes
deixar profundas marcas nos próprios cônjuges e seus filhos.
Faz-se importante lembrarmos que estamos aqui para sermos felizes e é nosso direito e obrigação buscarmos esta felicidade.
Faz-se importante lembrarmos que estamos aqui para sermos felizes e é nosso direito e obrigação buscarmos esta felicidade.