sexta-feira, 30 de novembro de 2012

FAMÍLIA – PRIMEIRA ETAPA




Laços que se criaram por escolhas muitas vezes feitas fora do plano terreno e aqui se realizam, solidificando-se ou não.

Existem famílias que se constituem, destinadas a não se solidificarem, são uniões de pouca duração com a finalidade de ambos os cônjuges resgatarem entre si, pendências de outras vidas, remanescentes muitas vezes a longo tempo.

Outras se unem, de forma que inicialmente nos parece inexistir condições para que sejam duradouras e surpreendentemente o são, por uma vida.

Como saber?

Todos têm comportamentos, níveis de aceitação, forma de pensar, que são únicos e imutáveis. Podem evoluir, porém jamais mudarem radicalmente. São traços arraigados no espírito, formados no decurso de muitas encarnações em circunstancias diversas.

É com base nisto que nossas escolhas precisam versar. Com o uso do arbítrio, que nos possibilita escolha, sempre teremos a necessidade de reconhecermos e avaliarmos o comportamento, os traços não mutáveis do parceiro e a identificação destes traços de caráter e personalidade é que deverá direcionar nossa escolha.

Partamos sempre do princípio que ninguém muda ninguém, o que devemos de fato avaliar é se os mais graves defeitos, comportamentos e nível de aceitação do futuro parceiro, são por nós suportáveis e aí então firmarmos ou desistirmos desta escolha, sempre no intuito que a união seja profícua e duradoura, pois dela, via de regra, se originam frutos.

Isto não quer dizer que não exista amor, paixão, atração física, sexual etc... Nem que a formação de casais que originarão famílias, seja uma escolha puramente material e lógica. Quer mostrar que sempre, em qualquer situação, nossas escolhas é que construirão nossos destinos.

Quer dizer que não é sábio começarmos e alimentarmos um relacionamento, que no fundo temos a perfeita consciência que não dará certo, que existem comportamentos que não conseguimos suportar, que nos violentam a cada momento.
Como exemplo, o namorado que bate na parceira e esta, ainda assim, aceita levar esta relação até o casamento, união esta que trará frutos e no futuro se dissolverá, não sem antes deixar profundas marcas nos próprios cônjuges e seus filhos.

Faz-se importante lembrarmos que estamos aqui para sermos felizes e é nosso direito e obrigação buscarmos esta felicidade.

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