Não
devemos confundir resignação com aceitação. Na verdade são coisas distintas,
embora interligadas.
É
possível aceitar-se algo sem resignar-se. Aceitar deve funcionar como um
reconhecimento, uma constatação.
Exemplo:
Reconheço
que estou doente (preciso deste reconhecimento até para buscar tratamento) e resigno-me com as provações que
esta doença me impõe.
Não
podemos e não devemos aceitar a doença e as provações por ela impostas. Não
aceitação, também nada tem a ver com revolta, simplesmente não aceitamos a
doença para que ela não passe a ser parte de nós, resignar-nos, sem revolta,
com as provações dela advindas, até a cura, é passar pelas provações utilizando
o sofrimento, o incomodo, as privações de alimentação, locomoção e outras, para
evoluirmos nos tornando indivíduos melhores física, emocional, mental e
espiritualmente.
Na
verdade aprendemos de duas formas, pelo amor ou pela dor e infelizmente o ser
humano aprende mais nas dificuldades, no sofrimento do que na alegria e na
felicidade. Das duas formas de aprendizado disponíveis, a que mais utilizamos é
a dor. Então, quando esta nos é imposta, a opção correta é tirar dela o
melhor e maior proveito – o aprendizado evolutivo.
Diz o dicionário:
ACEITAÇÃO – Consentimento, permissão,
recetividade, acolhimento, reconhecimento, aprovação.
RESIGNAÇÃO – abdicação de uma coisa ou cargo a
favor de outrem, renuncia, aceitação (de problema, sofrimento) sem revolta.
Até o dicionário, frio e impessoal, que define
simplesmente o significado das palavras, faz diferença e referencia à divergência
entre elas.
Resigna-se aquele que tem fé. Ao ateu, se faz
difícil a resignação, portanto também se faz impossível qualquer benefício,
proveito ou evolução dela advindo.
Reflita
e fique em harmonia, equilíbrio e paz.
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