quarta-feira, 1 de abril de 2015

AMOR

O maior sentimento que o ser humano pode expressar. Em qualquer de suas formas, seja ele erótico, materno, paterno ou fraterno, exige como condição a doação, a total ausência do egoísmo.
Este sentimento que pode ser intenso, tenso, calmo, forte ou fraco, exigente ou condescendente, precisa ter como componente fundamental o perdão, como maior forma de compreensão, de reconhecimento de saber-se e reconhecer-se em seu próximo, ver através de outrem, seus, acertos, erros, medos, fraquezas e incertezas.
O amor é um sentimento incapaz de existir só, ele sempre terá um objeto, filhos, pais, mães, irmãos amigos etc...
Foi a mais clara mensagem deixada entre nós pelo Cristo, que por seu exemplo mostrou-nos o amor sem cobranças, incondicional, porém pautado no perdão.
Só perdoa quem ama e só ama quem perdoa.
O medo especialmente faz com que projetemos no amor, em qualquer de suas formas, nossas inseguranças e incertezas afastando, matando ou sufocando um sentimento, não poucas vezes puro, desinteressado, capaz de edificar.
Somos seres gregários e nos unimos pelo amor, desde aquele amor, vindo de Cristo que diz: ¨ amai-vos uns aos outros como eu vos amei ¨.
Com medo do amor, fechamo-nos em nossa própria existência, sofremos em segredo fugimos de todos e de todas as situações em que o amor pode florescer. Temos medo de errar, de não vermos com clareza, de nos tornarmos vulneráveis, portanto fracos.
O pensamento é: vou vestir-me de forte para ocultar minha fraqueza, minha fragilidade emocional. Ledo engano, todos os que estão abertos ao amor, que não tem medo de ser humano, de mostrar suas duvidas, fraquezas, incertezas e carências, tudo inerente a condição humana, o que é perfeitamente normal, enxerga fundo e longe.
Viver é um ato de coragem, amar é usar esta coragem para se viver em paz, em busca da felicidade, não daquela que alguém nos proporcionará e sim daquela que eu posso me proporcionar. Ninguém me fará feliz, eu sou feliz e alguém compartilhará comigo esta felicidade.
Podemos até enganar os que nos cercam ou a nós mesmos, porém isto só nos fará felizes, nem impedirá nossa carência do amor em todas as suas formas.
O amor é o combustível da vida e o alicerce da felicidade.

Que Deus nos abençoe.

segunda-feira, 16 de março de 2015

AMOR - 1

Palavra que exprime um sentimento multifacetado, que se apresenta em diversas formas.
O amor materno, paterno, fraterno e erótico, todos são assexuados e sexuados, masculino e feminino está intrinsecamente ligado a natureza humana.
Pode ser platônico ou real:
- platônico, quando a pessoa que inspira este amor não participa da dualidade e muitas vezes nem tem consciência de que este sentimento lhe é dirigido;
- real, quando é conhecido, partilhado, dividido e multiplicado.
Sentimento completo no qual se enceram caridade, amizade, carinho, atenção, respeito, admiração, desejo, cumplicidade etc...
O mais forte e mais completo sentimento que o ser humano é capaz de expressar.
Componente presente em todas as etapas da vida, transcendendo a própria morte.
Facilmente sentido e praticado em sua forma erótica, tão forte que o componente desejo facilmente pode transforma-lo em obsessivo.
A psicologia advinda de Platão, ao passar por Sigmund Freud nos diz que o componente sexual é o mais forte dentre aqueles presentes na Psique, portanto o amor erótico seria sua mais forte expressão.
Por ser este sentimento a expressão de nossa própria essência, entendê-lo em sua plenitude, significa entendermos o sentido de nossas vidas.

VIDA É AMOR E AMOR É VIDA.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

VIVER

É a arte de compartilhar, de dividir: espaços, sentimentos, idéias, conhecimentos etc...
Quanto mais desenvolvermos nossa capacidade de compartilhar, de dividir, mais inseridos na sociedade que interagimos estaremos.
O ser humano enquanto ser social tem esta necessidade tão arraigada, que chega a ser tão importante quanto suas necessidades primárias, básicas, de abrigo, segurança e alimentação.
Nosso emocional se nutre de amor, em todas as suas formas, de carinho, proximidade de pessoas independente do gênero, cor, credo, raça ou religião.
Viver em sociedade requer adaptação ao grupo no qual nos encontramos inseridos em determinado momento ou fase de nossas vidas. E em cada um desses momentos ou fases, teremos situações, coisas e sentimentos a partilhar, dividir e quanto melhor o fizermos, melhor será nossa interação e aceitação.
Tentar viver só, isolado de tudo e de todos é contrariar a natureza humana, nossa própria essência. Desde nosso nascimento, para que nos desenvolvamos saudáveis mental, emocional e fisicamente, precisamos do carinho e dos cuidados de nossos pais, o que nos mostra com clareza que não nascemos para vivermos sós.
Só consegue compartilhar, dividir, aquele que entende que precisa amar ao próximo, respeitar as diferenças, entender a diversidade, perdoar, ajudar, enfim se tornar parte do todo.
A soberba, o egoísmo, a vaidade, a prepotência e outros, são inimigos radicais do compartilhamento e é dando que se recebe, se nada temos a dar nada temos a receber.
Viver é ao fim e ao cabo uma troca, de amor, carinho, atenções, gentilezas, perdão etc...

Que Deus nos permita sabedoria para uma vida profícua.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

PESSOAS

Universos individuais e únicos, são como suas próprias impressões digitais, existem semelhanças, porém jamais encontraremos pessoas idênticas. Nem os gêmeos univitelinos o são, na aparência física, no caráter, na personalidade, no emocional, no mental e no espiritual.
Deus em sua infinita sapiência nos fez verdadeiramente únicos, inconfundíveis, porém nos igualou ao conceder-nos o livre arbítrio.
O livre arbítrio, a liberdade de escolha, poder enorme que traz em seu bojo uma responsabilidade imensa e única de escolhermos o caminho certo, o proceder correto, pensando que nossas escolhas podem influir na escolha alheia, na vida de outrem, ou causar sofrimentos a quem nos ama e amamos.
Em princípio podemos achar injusto que nossas escolhas influenciem na vida de outras pessoas, porém não devemos nos esquecer que somos seres coletivos, chegamos a este mundo através da união de duas pessoas e delas dependemos por determinado tempo, nos tornando então seres sociais, precisando do convívio com nossos semelhantes para que exerçamos nosso propósito de vida.
Temos necessidades físicas, emocionais, mentais e espirituais que só podem ser satisfeitas na coletividade.
O ser humano não se basta, precisa ser complementado pelo amor e este só existe se compartilhado com outro ser humano. Falo do amor de modo geral, daquele que une dois seres da mesma espécie (não falei em gênero), seja ele fraterno, eros, paternal ou maternal.
Se tanto precisamos conviver em sociedade, importantíssimo se faz pensar em nossas escolhas que de uma forma ou de outra, influencia o meio no qual interagimos, nossa família, amigos, trabalho e tudo o mais que nos envolvamos.
Precisamos pensar em nossa vida e especialmente em nossas escolhas, sabendo que estas não mudarão somente nossas vidas e sim influenciarão, com maior ou menor intensidade, a vida daqueles com os quais de alguma forma interagimos.
Somos seres coletivos, sociais e como tal temos que nos inserir no contexto da vida.

Que Deus nos abençoe e nos encha de sabedoria para as melhores escolhas.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

CIVISMO



Dedicação à pátria, devoção ao interesse público, patriotismo.
É muito comum confundir-se civismo com civilidade. Civismo vem do latim civis, que quer dizer cidadão. Civismo, pois, é o sentimento de patriotismo e de nacionalismo cultivado e expresso pelos cidadãos em relação a seu país.
Civilidade é o respeito às normas de convívio entre indivíduos de uma sociedade organizada. É a cortesia, a urbanidade e a polidez que definem as boas maneiras que devem nortear o convívio dos membros de uma sociedade organizada.
O civismo é uma manifestação de cidadania, de dedicação pelo interesse público, amor, orgulho, educação e respeito pelos valores da sociedade e por suas instituições.
Com a onda de militarismo que inundou a América, o termo nacionalismo sofreu o estigma de ser considerado um sentimento e uma idéia de anti-imperialismo.
O sentimento de patriotismo também tem sofrido o abalo da banalização imposta pelos regimes militares de exceção, entretanto, o civismo, que tem a mesma raiz de cidadania, refere-se ao regime político exercido por civis.
Concluindo, o civismo deve ser considerado como o sentimento de amor a pátria, a terra onde nascemos, motivando-nos a defendê-la contra inimigos internos ou externos, até com o sacrifício da própria vida.
O civismo confunde-se e alimenta o patriotismo e este nos remete a valores que precisam ser cultivados e cultuados, representados, pelas armas nacionais, Hino, Bandeira e Brasão.

terça-feira, 18 de junho de 2013

CIVILIDADE



Analisaremos o termo civilidade, em conjunto com civismo, pois embora semelhantes em seus significados são na verdade complementares, juntos representam o sentido humano/social de comportamentos. 

Civilidade diz respeito a preceitos e protocolos existentes em determinados grupos sociais, definindo formas de como pessoas que possuem determinado nível de educação, se inter-relacionam dentro deste mesmo grupo.

Diz respeito a regras de urbanidade praticadas por determinada sociedade.

Atos ou comportamentos determinados por costumes referentes à boa convivência entre cidadãos, em respeito a convenções que determinam demonstrações de consideração e respeito mútuos.

Observância de formalidades ou convenções entre membros educados de uma comunidade. Qualidade da pessoa que age com dignidade, consideração e respeito pelos demais.

São formalidades, delicadezas e cortesias observadas pelos cidadãos no convívio diário.
Civismo seria o interesse público, a educação e o respeito pelos valores de uma sociedade, expressa por suas instituições.

Refere-se a atitudes e comportamentos que manifestamos no dia a dia, na defesa de valores e práticas assumidas como deveres fundamentais de uma sociedade, na garantia de uma vida coletiva que vise preservar a harmonia e o melhor para o bem estar de todos os indivíduos.

O civismo consiste no respeito aos valores, as instituições, aos símbolos nacionais (bandeira hino etc...) as práticas políticas de um país. Intrinsecamente ligado a sua cultura e a filosofia política.

Resumindo, seria a prática de tudo que interessa à coletividade.

Os termos se complementam, pois parte da civilidade, pessoal, para civismo coletivo.

Que Deus nos ilumine para tão importante prática.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

AMIZADE



Relação afetiva entre indivíduos, independentemente de sexo, cor, raça, credo ou religião.

É o relacionamento que envolve respeito, afeto, carinho, lealdade, proteção, admiração de um indivíduo por um ou mais indivíduos.

Amigos nem sempre pensam e agem da mesma maneira, possuem os mesmo gostos, vontades, aspirações e estes, muitas vezes, são fatores agregadores desta amizade, através do respeito e admiração pelas diferenças.

As diferenças acrescentam ao outro, idéias, informações ou simplesmente dividem momentos e sentimentos baseados em alicerces diferentes.

A amizade é fundamental na vida do ser humano, ela o eleva por sua condição de lealdade. A lealdade impede o egoísmo, eleva o respeito, induz a pratica da humildade.

A verdadeira amizade, cada vez mais se faz utópica neste mundo globalizado no qual fica cada vez mais difícil ao ser humano passar por cima de seus interesses pessoais em prol de uma amizade sincera.

Não poucas vezes se pretere um amigo sincero, leal, por interesses nem sempre profundos, muitas vezes banais, passageiros, incapazes de acrescentar algo de realmente positivo na vida daquele que o sobrepôs a amizade.

Grandes amizades nascem pelo convívio, muitas vezes cultivado desde a infância, outras de contatos com pessoas que recentemente conhecemos e passamos a conviver, mesmo que com pouca frequência.

Estas surgem de identificações ou diferenças emocionais, culturais ou mesmo de pensamentos que completam as pessoas, fazendo-as se sentirem atraídas entre si.

A verdadeira amizade independe da presença física, é um sentimento tão forte que o simples pensar no amigo ou na amizade existente, já traz conforto. Só a certeza de se possuir um amigo já faz com que o indivíduo não se sinta só.

Por ser importante, fundamental mesmo na vida das pessoas, o argentino Enrique Ernesto Febbraro, aproveitando a chegada do homem à lua no dia 20 de julho de 1.969, entendendo este feito como significativo de que os homens deveriam se unir escreveu para diversos países sugerindo a instituição do dia 20 de julho, como sendo o dia da amizade ou do amigo.

Que Deus nos ilumine e nos dê sabedoria para sermos e escolhermos sempre os melhores amigos.