terça-feira, 22 de janeiro de 2013

SEXUALIDADE



Assunto controverso, analisado por várias correntes da psicanálise. Difícil se faz uma definição única e comum que consiga abranger todos os seus aspectos, deste o instinto sexual, presente em nosso lado animal, diretamente ligado a reprodução para garantia da preservação da espécie.

Nos animais irracionais ela é motivada e dirigida exclusivamente à reprodução como garantia da preservação das espécies, haja vista, a escolha da fêmea recaindo sempre sobre o macho mais forte e saudável a fim de garantir uma prole capaz de superar a seleção natural, diante da qual fracos e imperfeitos não sobrevivem.

No ser humano, provido de inteligência e com um mecanismo emocional, moral e intelectual complexo, ela não se desenvolve e se explica de maneira tão simples.

Esta energia que promove uma forte atração que direciona em sua forma mais simples, ao sexo em si é composta e complexa, pois a nosso ver inicia-se no instinto natural, passa pelo emocional, mental, sentimental, racional e psicológico.

Está presente na anatomia, nas fisiologias e nas condições psicológicas de cada sexo ou opção sexual.

A sexualidade determina o apetite sexual que leva ao prazer e determina o desenvolvimento de fenômenos emocionais e comportamentais relacionados ao sexo, em cada indivíduo .

Quando falo que a sexualidade provem do instinto, não pretendo desprezar os conceitos psicológicos, quero dizer apenas que ele é natural. Se colocarmos duas crianças (uma do sexo masculino e outra do sexo feminino) crescendo juntas, de forma livre, sem limites e preconceitos, elas terminarão por fazer sexo.

A repressão ou controle da sexualidade está vinculado ao meio que rodeia cada indivíduo, portanto inerente a sua personalidade.

O entendimento da sexualidade passa não só pela realização do coito como pelo erotismo, pela intimidade, pelo prazer do contato.

Ela se expressa através de ações, expressões de desejo e fantasias, direcionadas a obtenção do prazer, da satisfação.

Em se tratando de sexualidade tudo é relativo, único, pessoal e paradoxal. É íntimo de cada indivíduo manifestando-se de forma diferente, de acordo com as experiências vivenciadas e a realidade implícita na sociedade em que vive.

A sexualidade como busca do prazer através da descoberta de sensações obtidas pelo contato físico, atração por outras pessoas (independentemente de serem opostos ou iguais) direcionadas a obtenção do prazer pela satisfação dos desejos do corpo está diretamente ligada e dependente de fatores genéticos e culturais.

Não devemos confundir sexualidade com sensualidade.

A sensualidade está contida na sexualidade como um complemento desta.

A sexualidade pode levar o indivíduo tanto ao amor, como a agressividade e a violência.

 Que Deus nos permita usá-la sempre em sua forma mais sublime.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

EDUCAÇÃO



Vamos tratar o assunto em seu sentido mais amplo, no qual educação é o meio através do qual, conhecimentos, hábitos, costumes e valores de uma sociedade são transferidos para as próximas gerações.

Ela se consolida e se desenvolve através de situações presenciadas e experiências vividas por cada indivíduo ao longo da sua vida.

O conceito de educação engloba cortesia, delicadeza e civilidade praticada por cada indivíduo de acordo com as regras definidas pela sociedade na qual vive e define sua capacidade de socialização, como membro desta comunidade.

Tecnicamente falando, a educação é o processo contínuo de desenvolvimento das faculdades físicas, intelectuais e morais do ser humano, a fim de melhor integrá-lo na sociedade ou grupo em que vive e/ou milita.

O ensino formal, representado pela escola em seus diversos níveis, desde o ensino fundamental até a faculdade é parte fundamental do processo de educação dos indivíduos, um direito de todo ser humano que deve ser a ele garantido, com liberdade e qualidade.

A educação formal deverá transmitir ao indivíduo, conhecimentos e habilidades desde sua infância até a fase adulta, capacitando-o a desenvolver o raciocínio, pensamentos coerentes sobre diversos temas, promover seu crescimento intelectual, formando cidadãos capazes de contribuir de forma positiva na geração das transformações necessárias à sociedade na qual esteja inserido.

Educar é antes de tudo um processo comunicativo, do qual as sociedades se valem, para desenvolver no indivíduo a consciência de suas potencialidades, a partir do conhecimento da escrita, favorecer o desenvolvimento de um raciocínio comportamental e disciplinar, posicionando-o como ser individual, diante da sociedade e do meio ambiente em que vive.

Nesta transmissão de conhecimentos, a família é parte fundamental e indispensável, pois é o embrião do ser social, aquele que se desenvolverá pelo aprendizado e uso da educação em sua total acepção.

A educação começa no ceio familiar, se amplia no ambiente social e a todos serve a um só tempo. Quanto mais educação o indivíduo receber, mais completo será como cidadão.

Quanto melhor for o cidadão, melhor será a sociedade na qual ele estiver inserido.

A família como célula mater da sociedade, precisa ser fortalecida, esclarecida e participativa, pois quanto maior for sua solidez melhor será a sociedade formada por seus membros.

É na família que recebemos limites que descobrimos a necessidade da educação. Através dos ensinamentos ali recebidos descobrimos a importância da absorção dos usos, costumes e responsabilidades inerentes a sociedade da qual participamos.

 Que Deus nos ilumine e nos dê forças para construirmos, valorizarmos e melhorarmos nossas famílias.  

MENOR E MAIORIDADE – EXCLARECIMENTO.



O QUE ABAIXO TRANSCREVO, ALIADO A PEDIDO DE AMIGOS É QUE ME LEVOU A PUBLICAR O TEXTO MENOR E MAIORIDADE.

Leia, analise, tire suas conclusões. Será que quando o marginal (indivíduos que se colocam às margens da lei, repudiam as leis que regem determinada sociedade), ao serem presos merecem as benesses desta mesma sociedade.

Início da transcrição:

Isto precisa mudar...

DE MÃE PARA MÃE:

Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão, contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM, em São Paulo, para outra dependência da FEBEM, no interior do Estado.

Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes, decorrentes daquela transferência.

Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...


Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro.

Enorme é a distância que me separa do meu filho.

Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos, porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família...

Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde meu filho trabalhava, durante o dia, para pagar os estudos à noite.

No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde tumulo, num cemitério da periferia de São Paulo...

Ah! Ia me esquecendo, e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.

Nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar: "Os meus direitos"!

Se concordar, circule este manifesto!

Talvez a gente consiga acabar com esta inversão de valores que assola o Brasil.

**DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS**

Fim da transcrição.

Que Deus, em sua infinita sapiência e bondade nos permita a conformação necessária a superação destes sofrimentos.

domingo, 20 de janeiro de 2013

NECESSIDADE



Resposta a nossos mais primitivos instintos e daí derivadas.

Abrigo, alimentação e segurança, são necessidades primitivas.

Delas sugiram as necessidades de carinho, atenção, afeto, reconhecimento, poder etc...

Nossas necessidades nos fazem egoístas, mesquinhos, perversos, nos levam a grandes batalhas, flagrantes derrotas, nos fazem solitários e maus. O que fazer?

Controlá-las, adequá-las as diferentes situações que a fazem aflorar muitas vezes com força avassaladora. Esta é a receita!

Importante se faz que conheçamos sua força, que admitamos ser ela capaz de nos levar a atitudes extremas e a partir desta consciência, combatermos o impulso. Agir sob forte emoção é sempre agir sem o necessário e conveniente bom senso e sem ele, fatalmente seremos levados ao erro, a ações extremas e danosas.

Se observarmos descobriremos que discutimos, brigamos, declaramos guerra, matamos e morremos, sempre que uma ou várias de nossas necessidades estão em risco ou mesmo desatendidas.

 Necessidades e sentimentos, em determinados momentos se mesclam e nos confundem. Nem sempre conseguimos identificar com clareza se estamos agindo para atender a uma necessidade ou a um sentimento.

Quando percebemos que nossas necessidades de atenção, afeto, carinho, amor ou mesmo sexo estão desatendidas, surge o sentimento do ciúme e aí agimos acreditando estarmos por ele motivados quando na verdade, a origem foi o desatendimento de nossas necessidades. A carência disparou o sentimento que conhecemos como ciúme.

O controle sobre nossas necessidades será tanto maior, quanto maior for nossa consciência sobre a existência delas.

Para melhor controlarmos e administrarmos nossas necessidades, necessário se faz usarmos a inteligência e o bom senso existentes em todos nós. O exercício do bom senso, a pratica do ¨contar até dez¨, via de regra aplaca nossas necessidades nos permitindo uma visão e um raciocínio mais claro diante das diversas situações.

Quando escrevo, atendo a minha necessidade de comunicação.

Que Deus nos dê sabedoria para não nos permitirmos cegar pela força de nossas necessidades.