terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

INSÓLITO



Na verdade o termo insólito por não envolver sentimentos, não se enquadra em nossos objetivos para este blog, entretanto em respeito ao leitor que nos sugeriu este termo, não deixaremos de falar sobre ele.

Insólito refere-se ao que não acontece habitualmente, que é contrário ao uso, às regras, àquilo ao qual não estamos acostumados.

Desta forma teremos atitudes insólitas, palavras insólitas, sentimentos insólitos e assim por diante. É algo que podemos empregar e usar, para tudo aquilo que não acontece habitualmente, que é contrário aos costumes e as regras estabelecidas.

Que Deus nos permita sempre respeitar as regras e nós mantermos longe do insólito, a não ser que com ele consigamos edificar algo bom e duradouro.

RESPEITO II



Desta feita analisaremos a palavra respeito sob dois aspetos, um como sendo o ato, ação ou efeito de respeitar, outro como sendo o sentimento que leva alguém a tratar a outrem com grande atenção, deferência, consideração ou mesmo reverencia.

Num outro sentido pode ser encarado como obediência, acatamento ou submissão a pessoas, entidades, normas, leis etc...

Existem muitas outras aplicações para o termo respeito, porém fugiriam a nosso objetivo neste blog.

Vamos aqui tratar o respeito como um sentimento positivo de estima por uma pessoa, entidade ou instituição. Neste aspecto pode também ser dirigido às qualidades do respeitado.

O respeito pelos valores morais como aqueles dirigidos às tradições, às autoridades legitimamente constituídas é enaltecido como um dos cinco valores morais fundamentais, considerados por um grande número de indivíduos e sociedades.

Respeito não deve ser confundido com tolerância.

Respeito é um valor que permite que o homem possa reconhecer, aceitar, apreciar e valorizar as qualidades de seus pares e reconhecer seus direitos. É o reconhecimento do valor próprio dentro da sociedade em que se encontra inserido e dos direitos dos indivíduos participantes desta mesma sociedade e desta sociedade enquanto aglutinadora de seres.

O respeito é a base do relacionamento humano, dele se origina o conceito de igualdade. Para que o indivíduo aceite alguém como seu igual, necessário se faz que o respeite, o admire, que identifique suas qualidades e as aceite.

É o respeito que permite que as sociedades vivam em paz, em uma convivência saudável assentada em normas e instituições. Implica reconhecer em si e nos demais os direitos e as obrigações ditadas pela sociedade em que estiverem inseridos.

Que Deus permita, que espelhados no respeito que nos foi ensinado pelo exemplo de Cristo, nos façamos pessoas melhores.

VOLÚPIA



Prazer dos sentidos ou obtido através destes. Prazer refinado e intenso ligado ao prazer sexual.

Não existe muito a ser falado sobre volúpia, quando ligada ao prazer sexual se desenvolve num ambiente impregnado de luxúria.

Na verdade ela não se traduz como um sentimento cai mais para um termo que simboliza uma obtenção de prazer luxuriante.

Ora se considerarmos que a luxúria é o apetite voraz, desmedido e ilimitado dos prazeres carnais, facilmente deduziremos que a volúpia nada mais é do que o prazer obtido através dela.

Devemos considerar que o termo, exatamente por não significar um sentimento é usado em outros sentidos. Podemos dizer  que alguém bebe com volúpia, que alguém dirigiu a outrem, um olhar voluptuoso e assim por diante.

É mais fácil discorrer-se sobre um sentimento, uma ação, sobre o significado de uma palavra se fazem limitadas as considerações.

Cabe uma explicação sobre seu significado, sua etimologia, o que não é exatamente nosso propósito.

Que Deus em sua infinita bondade nos livre da volúpia e da luxúria, ambas tidas como a exacerbação dos prazeres obtidos por nossos sentidos.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

COGNIÇÃO



É o ato ou processo de aprender, perceber e interpretar envolvendo atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento, linguagem e ação.

Por ser subjetivo, não segue um padrão de análise, leva em conta a capacidade de aprendizado individual e única de cada indivíduo.

Cognição é a capacidade de conhecer utilizando-se um conjunto de ciências que tem como objeto o próprio conhecimento e seus processos de aquisição.

De maneira geral podemos definir a cognição como sendo a forma através da qual o cérebro, percebe, aprende, recorda e pensa sobre as informações captadas pelos cinco sentidos.

É o conhecimento que cada um de nós adquiri sobre si.

São processos mentais usados pelo pensamento na percepção, classificação, reconhecimento e compreensão de fatos para realizar julgamentos através do raciocínio, aprendendo desta forma sobre determinados sistemas para a solução de problemas diversos.

Além desta aquisição e processamento de conhecimentos diversos, a cognição se faz em um mecanismo de conversão capaz de determinar a interação do indivíduo com seus semelhantes e com o meio em que vive e habita, mantendo sua identidade (sua maneira de ser e proceder).

É um processo de conhecimento que se alimenta das informações colhidas por nossos sentidos no ambiente em que vivemos, registrando-as em nossa memória nos capacitando desta forma a conveniente interação com o meio em que vivemos e nossos semelhantes.

São muitas e divergentes as correntes psicológicas que estudam a cognição, o que aqui descrevemos é uma explicação simples, capaz de proporcionar um entendimento básico sobre seu significado.

O significado dos termos sobre os quais temos discorrido neste blog, seu entendimento, jamais poderá ser razoavelmente entendido e aplicado, se considerado isoladamente. São interligados, interdependentes, se completam.

Seu conhecimento enriquece-nos intelectualmente e nos proporciona embasamento capaz de nos fazer melhor entender os fatos da vida e nosso relacionamento com nossos semelhantes.

O conhecimento nos fará sempre melhores, como pessoas, membros de uma sociedade e profissionais mais adaptados e capazes de influenciar o meio em que vivemos.

Que Deus nos abençoe a todos e nos permita uma constante evolução, material e espiritual.

PRUDÊNCIA



Virtude que regida pela razão leva o ser humano a escolhas mais sábias.

Freqüentemente associamos prudência à sabedoria, a detenção de conhecimentos capazes de nos levar a julgamentos de ações maliciosas e virtuosas em certo tempo e lugar.

Na verdade, sabedoria é praticarmos a virtude da prudência.

Prudência é uma das principais virtudes do ser humano. Ela usa a razão para discernir, seja em que circunstancias for, o bem verdadeiro, escolhendo os justos meios para atingi-lo.

Ela conduz o ser humano de forma a aflorar outras virtudes determinando-lhes a medida.

Podemos dizer que a prudência é um julgamento consciente aplicado a questões práticas.

Hoje, mais facilmente consideramos e entendemos o significado de prudência, como cautela. Neste sentido ela nos obriga a um raciocínio claro e a consideração do maior número de variáveis possíveis para se aceitar um risco, tornando-se desta forma a maneira mais racional para se obter um resultado prático e inteligente.

Necessário se faz um especial cuidado na aplicação prática desta conveniente e necessária virtude, pois o excesso de esmero em seu uso pode levar à covardia.

Prudência e sensatez se confundem e se completam. Agir com prudência é agir de forma justa e ponderada.

A prudência determina o respeito aos sentimentos do próximo.

Agir-se imprudentemente nos sujeita a colocar em risco nossas vidas e a de outrem.

 A prudência como muitas outras virtudes e atitudes nos remeterão sempre ao tripé básico: harmonia, equilíbrio e paz.

Prudência, numa interpretação mais simples, seria o famoso: ¨ contar até dez ¨.

Sempre que ao nos utilizarmos da prudência, parando para pensar, para considerar as várias nuances de qualquer situação, principalmente aquelas de maior tensão, teremos a oportunidade de ponderar e tomarmos a decisão mais acertada.

Que Deus nos permita a coragem e o discernimento para sempre nos utilizarmos da prudência no decurso de nossas vidas.