sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

DESTINO



Inúmeras vezes em nossas vidas, analisando as dificuldades pelas quais estamos passando, nos descobrimos, conformados, fugindo da responsabilidade dizendo simplesmente: é o destino!

Como se o que chamamos de destino, fosse o culpado, o responsável pelas agruras pelas quais naqueles momentos estamos passando.

Ora, se bem pensarmos, é uma coisa meio sem nexo, pois, para que estaríamos aqui neste mundo que chamamos Terra, se aqui estivéssemos para cumprir um roteiro pré-definido, sobre o qual não tivéssemos qualquer ingerência? Para que precisaríamos da inteligencia, esta maravilhosa capacidade, que nos foi legada pelo Criador?

Seríamos como um trem preso a seus trilhos, andando tão somente para adiante, sem qualquer alternativa.

É pouco, muito pouco, seria como se nos considerássemos simples marionetes, nos movimentando ao simples puxar de um cordão, independentemente de quem o puxasse.
Pouco ou nenhum sentido ou mérito teria nossas vidas. Seria pensar que nosso único mérito seria realizar os movimentos determinados pelo puxar do cordão. Onde estaria nosso livre arbítrio, nosso poder de escolha,  maior legado do Criador?

Não, quanto mais penso no Criador, em sua magnífica obra, quando mais estudo o passado da humanidade, mais me convenço que Deus ao criar o homem, quis e realizou algo muito maior. Deu-nos o arbítrio, o poder, o privilégio da escolha e é ela que determina nosso nosso caminho, neste plano espiritual, neste planeta.

Deus criou o ser humano, a sua imagem e semelhança, portanto jamais um imbecil que teria como destino servir de ator neste imenso palco, com roteiro rígido e prédefinido. Quais seriam o sentido e o mérito contidos nisto? Não, ao colocar o homem no mundo, dando-lhe inteligência, colocando-o no topo da cadeia criativa, permitindo-lhe o poder e o privilégio da escolha, quis que ele por simples escolha, definisse seu caminho, construíndo-o principalmente com o objetivo de aproximar-se do Criador, praticando o bem, na total acepção desta palavra.

Podemos optar pelo mal, porém, neste caso, não devemos apoiar-nos na covardia da afirmação: se sou assim ou estou passando por isto, é o destino. O destino nada tem a ver com isto. Sua trajetória foi, é e sempre será o fruto de suas escolhas.

Que Deus nos ilumine a todos, sempre no sentido da melhor escolha!

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