CORAGEM

Muito se diz do sentimento coragem, inclusive ser ele a capacidade de fazer com que o homem possa agir, sem medo.

Aqui trataremos este sentimento sob a égide, não da anulação do medo e sim da capacidade de entendê-lo, aceitá-lo e superá-lo para agir-se apesar dele.

É um sentimento nobre e está presente em todos os atos heróicos.

Sentimento dominante, que leva o indivíduo a agir sob tensão, porém com a prudência devida. A coragem sem a prudência se faz irresponsável e pode ser entendida como impetuosidade, o que nem sempre a faz produtiva.

Coragem é a capacidade de se enfrentar o desconhecido reconhecendo e respeitando os riscos envolvidos na ação buscando superá-los com força, inteligência e estratégia.

A palavra origina-se do latim cor (coração), motivo pelo qual antigamente acreditava-se que este sentimento tinha como sede este órgão e como conseqüência, ser corajoso significava viver com o coração (viver sob seus designios).

Sabemos que este sentimento, da forma que o entendemos hoje, é impetuoso, porém racional, prudente e inteligente. A coragem praticada fora destes princípios se faz irresponsável.

O que antigamente se entendia como agir-se com o coração, hoje sabemos que é agir-se sob emoção e não poucas vezes a emoção supera a razão e a coragem, para ser assim definida, requer a presença da razão. Em um ato de coragem pressupõe-se o conhecimento do risco e sua avaliação e aceitação, com a conseqüente superação do medo dela decorrente.

A coragem leva a atos heróicos, faz com que o ser humano supere seus limites, em prol de si mesmo ou de outrem.

Podemos definir a palavra coragem, ou o sentimento que ela encerra como firmeza de ânimo diante de situações adversas, reveses, sofrimentos ou mesmo diante de um perigo físico.

Que Deus no dê coragem para enfrentarmos a vida, que freqüentemente nos coloca diante de adversidades, reveses, sofrimentos e perigos físicos.